O professor do Curso de História da UEG de Quirinópolis, Dr. Rodrigo Jurucê Mattos Gonçalves, acaba de lançar o livro “História Fetichista: o aparelho de hegemonia filosófico Instituto Brasileiro de Filosofia / Convivium (1964-1985)”, pela Editora da UEG, em formato ebook. O livro conta com o prefácio do historiador Dr. Gilberto Grassi Calil, e a apresentação do filósofo Dr. Pedro Leão da Costa Neto, a qual reproduzimos a seguir:
“É importante, antes de tudo, destacar que o presente livro, resultado da dissertação de mestrado de Rodrigo Jurucê é fruto de longos e contínuos estudos sobre o pensamento conservador brasileiro, iniciados aproximadamente há dez anos, com seus primeiros trabalhos dedicados ao pensamento de Paulo Mercadante, e que continuam até hoje na sua pesquisa de doutorado dedicada ao Instituto Brasileiro de Filosofia e à Revista Brasileira de Filosofia. Não representa, portanto, um trabalho de ocasião, é antes de tudo, o resultado de uma trajetória de estudos sistemáticos. Uma das características do presente trabalho é o seu esforço de pensar, duas revistas representativas do pensamento conservador, a partir dos conceitos de Gramsci e da tradição gramsciana, em particular, revolução passiva, partido político, hegemonia e aparelho filosófico de hegemonia. O próprio título: “História fetichista: o aparelho de hegemonia filosófico Instituto Brasileiro de Filosofia / Convivium (1964-1985)” é um retorno ao conceito de história fetichista do comunista italiano e sintetiza de forma feliz os traços mais característicos do referido projeto conservador. O livro de Rodrigo representa, neste momento de ofensiva conservadora, uma importante contribuição e uma significante ajuda para desvelar as raízes deste pensamento.”
O autor aproveitou o lançamento da obra para prestar homenagem ao amigo e escultor Espedito Rocha (1921-2010), sendo que imagens de algumas de suas esculturas ilustram capas e aberturas de capítulos. “Pensamos que o momento do lançamento da obra seria importante para homenagear a obra do escultor, operário, dirigente comunista e amigo Espedito Rocha, a qual não deixa de ser também uma referência àqueles que trabalham e ganham a vida usando as mãos, os quais são das classes populares e oprimidas, e que por causa de muita injustiça social não têm a oportunidade de chegar aonde chegamos, sofrendo as mazelas sociais do sistema”, afirmou Rodrigo Jurucê. O livro está disponível gratuitamente, clique AQUI para baixa-lo.